
“ O Corvo”
e
" A Filosofia da Composição”
1- Faça um comentário sobre o símbolo mais importante do poema “ O Corvo”, a saber o próprio corvo e o busto de Atena.
R- O busto de Atena tem a função de transmitir ondas, como se fizesse ligações dos vivos com o além. O “Corvo” é um pássaro noturno que é visto como ave de mau agouro, dando ao conto um ar sombrio ao conto.
2- “O Corvo” possui uma atmosfera de fatalidade sombria. Discuta como essa atmosfera é criada, observando o tema, as rimas, a métrica, os símbolos e a escolha das palavras.
R- O “ Corvo” foi escolhido por ser uma ave de mau agouro, como o poema é de tom melancólico, a ave se tornou um simbolo sombrio, penetrante e assombroso. Em relação as rimas e as métricas, mesmo reconhecendo que no ritmo puro existe pouca possibilidade de variação, é evidente que as variedades em matéria de metro e estância são infinitas; só através de muito trabalho pode-se encontrá-la, e embora seja um mérito positivo da mais alta categoria, o espirito de invenção participa menos que o de negação para chegarmos até ela.
3- No ensaio “ A Filosofia da Composição”, Poe explora os processo que usou para escrever “O Corvo”. Como o poema consegue ser fiel aos preceitos da poética estabelecida no ensaio, a saber, efeito único, brevidade, a beleza e o tom de tristeza e melancolia?
R- Ele, Poe, quis fazer algo diferente, algo original, por isso consegue manter o tom de tristeza e melancolia, pois ele foi simples, direto, original e fiel ao seus objetivos.
4- Analise a atmosfera de terror e melancolia de “O Corvo”. Identifique os elementos que criam esta
atmosfera( escolha das palavras, cadeia dos eventos, e a repetição da palavra “ nada mais” ( na tradução de Fernando Pessoa) e “ never more” ( no original).
R- Em busca do som do estribilho, era necessário eleger uma palavra que estivesse harmoniosamente de acordo com a melancolia, seria impossível não deparar com a palavra never morer( nunca mais). Agora a dificuldade consistia em conciliar a monotonia aludida com o exercício da razão na criatura chamada para repetir a palavra. O corvo foi escolhido, ave de mau agouro, repetindo obstinadamente a palavra “never more” em um poema de tom melancólico e extensão de cerca de cem versos.
5- Que tipo de efeito o cenário do poema provoca? Observe o espaço e a ambientação( a biblioteca, o fogo, a época do ano, a luminosidade).
R- Provoca um suspense melancólico, provoca curiosidade pelo fato do amante aguardar uma resposta do corvo, provoca medo quando o corvo falava “nerver more” e provoca uma sensação tormentosa no leitor no momento em que o amante manda o corvo ir embora, no entanto, o corvo, ave de agouro, se recusa ir embora.
6- Demonstre, com base no ensaio “ Filosofia da Composição” como a forma e o esquema das rimas são partes integrantes do tom e do tema do poema, ou seja, como a estrutura ajuda a criar um crescente senso de fatalidade sombria.
R- No ensaio “ Filosofia da Composição” o ritmo é fundamental para dá vida a melancolia da obra, no entanto, a morte de uma bela mulher é, sem dúvida alguma, o tema mais poético do mundo, principalmente quando um amante que chora por sua amada morta e um corvo que repete continuamente a palavra “nervermore”(nunca mais). O primeiro é trocaico; o segundo, um octâmetro acatalético, alternando-se com um heptâmetro catalético que, repetindo-se, vai se converter em estribilho no quinto verso, finalizando com um tetâmetro catalético. O primeiro verso da estância é composto de oito pés, o segundo, de sete e meio; o terceiro, de oito; o quarto, de sete e meio; o quinto, também de sete e meio; o de oito; o quarto, de sete e meio; o quinto, também de sete e meio; o sexto, de três e meio.
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