
A espera de um milagre
Stephen King
Neste livro, um agente
penitenciário, Paul Edge comb , conta para uma amiga a
experiencia que teve quando era responsável pelo corredor da morte e a execução em cadeira elétrica, dos condenados.
Havia um caso peculiar com um dos detentos, um
negro, John Coffrey, acusado de assassinar duas meninas em 1935.
Este condenado tinha o dom de fazer milagres.
A espera de um milagre, nos passa o sofrimento que os
condenados vivem, esperando a sua execução, pois para estes, não existem
chances de liberdade. Os agentes penitenciários responsáveis por esta ala, são
bastante humanitários e tentam fazer com que os prisioneiros se sintam melhores
e mais conscientes enquanto aguardam a sua hora.
Paul Edgercomb, é o chefe dos agentes e mantêm a
pose de durão diante de seus subordinados, entretanto começa a fraquejar e se
sente impotente quando descobre que Jhon Coffrey, aquele homenzarrão, é
inocente e ele terá que executá-lo, ele tenta se aproximar mais do detento, mas
este, permanece silencioso e muito misterioso, o que no inicio da leitura nos
faz duvidar realmente de sua inocência, porque você fica imaginando se ele é um
assassino cruel e fingido ou só uma vítima das circunstâncias.
Diante dos milagres de Jhon Coffrey, os agentes,
se culpavam por ser obrigados a cumprir ordens e ter que executá-lo,
sabiam que podiam ser castigados quando morressem, por mata-lo, uma pessoa que
acreditaram ser um enviado de Deus para ajudar as pessoas.
À espera de um milagre, nos mostra a falha da
justiça, que em alguns casos podem condenar e levar a morte, um inocente, que
paga com a sua própria vida por um delito que não cometeu.
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