terça-feira, 1 de dezembro de 2015

                        
                                
                                                  A vida pede pressa



Os dias passam depressa
O tempo é veloz
Caem por terra a irreflexão
Que sucubem as trapaças
De realizar a promessa
As almas deselegantes
Se desnorteiam com o passar das horas
Cambaleiam de um lado pró outro
Em vôos incertos
No balançar da aurora
Os sonhos têm pressa
Lamentam, se desesperam
Adiam sua concretização
Inadiável medida expressa
As noites atravessam a cidade
Ruas, bairros, favelas
Mistura com cores do semáforo
Confunde com essa mazela
É vida que dispara
Pede, implora urgência
Insana pede calma
Implacável nos fere sem clemência
- Claudynha Nô

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