quarta-feira, 2 de março de 2016


                        

                                                          Divagando


Na sensibilidade das palavras
E objetividade de raciocínio
Torna-se muito belo
Prendendo a atenção para si
A fragilidade humana
De desejos insanos
De conquistas impossíveis
De rejeições do ser amado
Na sarjeta de uma sociedade mesquinha
Que é submissa ao status
Que mata o verdadeiro amor
Que a este sentimento humilha e devasta
O silêncio desse amor profano
Que explode feito bomba atômica
No universo é revelado
Em poemas, rimas e encanto
Viver o amor em plenitude
Ou se entregar as mazelas da vida
Lutar contra o sistema reacionário
E ao mesmo tempo opressor
Querendo amar em demasia
Segue adiante divagando
Sob lucidez e magia
Sempre volta ao ponto de partida.
- Claudynha Nô

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