
A
vida pede pressa
Os
dias passam depressa
O
tempo é veloz
Caem
por terra a irreflexão
Que
sucumbem as trapaças
De
realizar a promessa
As
almas deselegantes
Se
desnorteiam com o passar das horas
Cambaleiam
de um lado pró outro
Em
vôos incertos
No
balançar da aurora
Os
sonhos têm pressa
Lamentam,
se desesperam
Adiam
sua concretização
Inadiável
medida expressa
As
noites atravessam a cidade
Ruas,
bairros, favelas
Mistura
com cores do semáforo
Confunde
com essa mazela
É
vida que dispara
Pede,
implora urgência
Insana
pede calma
Implacável
nos fere sem clemência
-
Claudynha Nô
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