quinta-feira, 14 de julho de 2016

                                            
               
                                          A vida pede pressa



Os dias passam depressa
O tempo é veloz
Caem por terra a irreflexão
Que sucumbem as trapaças
De realizar a promessa

As almas deselegantes
Se desnorteiam com o passar das horas
Cambaleiam de um lado pró outro
Em vôos incertos

No balançar da aurora
Os sonhos têm pressa
Lamentam, se desesperam
Adiam sua concretização
Inadiável medida expressa

As noites atravessam a cidade
Ruas, bairros, favelas
Mistura com cores do semáforo
Confunde com essa mazela

É vida que dispara
Pede, implora urgência
Insana pede calma
Implacável nos fere sem clemência


- Claudynha Nô



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