sábado, 10 de janeiro de 2015






                




                         A medida do amor 

                      é 
                                                              

          amar  sem medida



               

   

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015



                          

                                                QUERO



Quero viver tantos anos e muitos anos mais...
De preferência com muita saúde, paz e harmonia
Quero ver crescer os filhos de meus filhos
E os filhos de seus filhos
Quero ser ainda uma filósofa e teóloga
Quero escrever minha biografia,
Abrir uma casa beneficiente para idosos
E quem sabe plantar uma árvore!
Quero ser um ponto de referência aos que amam sem medidas
Exemplo para os que hão de chegar
Quero partir sem ter dia e hora para voltar
Poder viajar o mundo, conhecer novas culturas, novos horizontes
Fazer do meu aconchego um lugar bom para se ficar
Ter a paz de uma criança, o soninho de um bebê
Quero poder gritar ao mundo o meu bem querer
Mais o que eu quero mesmo,
É fazer acontecer
- Claudynha Nô
                                      


                                                SUICÍDIO NA GRANJA


                        Ao ler suicídio na granja, de Lygia Fagundes Telles, vem á tona o questionamento, sobre o que leva uma pessoa ao autoextermínio. 
                      Porque as pessoas com tendências suicidas costumam premeditar sua partida, na maioria dos casos?
                       Atualmente esta realidade está aumentando cada vez mais, pois os índices só vêem aumentando...
                       Dívidas, depressão, perda de um amor, etc..
                       Lamentável, para quem fica, que não consegue encontrar uma resposta, uma justificativa, um consolo.
                      A autora, ao abordar esse tema, mostra o quão é delicado, visto por uma criança que não entende a atitude de uma pessoa tão benquista, um cristão, atentar contra sua própria vida.
                      Porque ele em vez de tentar se destruir, não quis tocar piano, ir ao teatro?
                      Infelizmente, na vida real, não é tão simples assim... são jovens dando cabo na vida deles, deixando um rastro de angustia, dor e ficando desconsolados suas famílias e amigos.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

                           



                                                         INDAGAÇÕES



Quando foi que as pessoas deixaram de se amar?
De se respeitar?
Em que tempo da história o egoísmo começou a imperar?
Quando os bens materiais começaram a valer mais que os homens?
Em que momento a maldade entrou na alma humana?
Em que época da história o fim de uma vida veio antes do meio?
Quando foi que a inveja reinou sobre a generosidade?
É preciso reavaliar as atitudes
Rever novos conceitos
Para que exista uma continuidade de uma humanidade sã
- Claudynha Nô

                             


                                            TALVEZ NÃO GOSTE

Não sou poetisa
E nem o quero ser
Poetisas falam de sofrimento
E eu tenho medo da dor
Mesmo sabendo que faz parte da nossa existência
Porventura a poetisa através da pena
Transcreva e transforme a dor
Na mais cristalina e singela poesia
Talvez não goste de poetisa
Parecem que me conhecem
Desvendam-me
Despojam-me diante de ti
Como a dois amantes
Numa fúria
Num coito final
Como pode estas poetisas ter tanta liberdade sobre mim!
- Claudynha Nô





                          



                                                          ROSA


                            Tu dizes para mim
                            Que nesta ribalta eu interpreto a mendacidade
                            Pois lhe digo com maior veracidade
                            Que quando eu for para outro reino
                            No final do espetáculo da vida
                             O rei me agraciará com rosa vermelha
                             Sem espinho
                              - Claudynha Nô
                             
                     


                                                POETA



O poeta descreve sua tragédia
A sua alegria
E a sua própria fantasia
Esconde-se nos poemas que escreve
Nos espaços que ficam subentendidos
E no sorriso que não dá
O poeta assemelha-se ao um palhaço
eles parecem ser um só
pois têm que esconder a tristeza para fazer feliz outrem
Brincam de tragicomédia
Neste círculo vital da vida!
- Claudynha Nô


                        



                                                        DOR


 A MINHA DOR NÃO É MAIS E NEM NENOS QUE A SUA
ELA NÃO TEM TAMANHO,
NÃO TEM SEXO,
NÃO TEM ETNIA,
NEM COR
DOR
SENTIDA NA ALMA
É APENAS DOR
- Claudynha Nô
                           


                                                         INSPIRAÇÃO
Os livros
As poesias
Um texto qualquer
Que tenha em si algo que me sensibilize
Tudo isso me inspira
Entretanto, toda essa inspiração que vem do que leio
Nada valia
Se eu não vivesse da fantasia
de ser eu mesma
Me inspira as pessoas
O tempo
Me inspira a própria vida
Às vezes me questiono para saber
qual será o sentido de tanta inspiração
Interrogo meu coração sobre  o porquê de tanto sangrar por amor
então a resposta vem num doce sussurrar
Dizendo o que seria de mim, se eu não aprendesse
O que a literatura o faz revelar
- Claudynha Nô

                             

domingo, 4 de janeiro de 2015

NÃO PODIA DEIXAR DE COMPARTILHAR COM SUA ALMA SENSÍVEL, SOUZA VIEIRA




                      


  ''Ninguém jamais conseguiu explicar como foram criadas as almas gêmeas, mas eu me lembro bem dessa história.

Estavam lá no céu, todas as almas, umas eram somente razão, outras somente emoção, duas filas distintas.

Finalmente, chegou a minha vez de ser colocada em uma das filas. Olhei para ambas e me identifiquei com a da razão. Acontece, porém, que quando avistei você na da emoção, meus olhos brilharam, foi como se fosse um imã a me puxar.

Aproximei-me do Criador e lhe disse:

- Eu gostaria de ficar na fila da emoção, pode ser? ... é que existe uma doce alma por lá, que me encantou.

- Está bem, falou-me Ele, você até poderá escolher seu lugar, mas antes quero lhe explicar algo, depois então você fará a sua opção.

"Existem almas que são gêmeas,tudo nelas é igual, a única diferença que eu coloquei foi a razão e a emoção, justamente para que elas possam se completar, é como se fosse um encaixe. Possuo uma grande percepção para distinguir as almas gêmeas e por isso entendi, que aquela que se encontra ali na fila da emoção é a sua (Ele falou apontando para você). Daí querer te colocar na da razão."

"Caso vocês fiquem juntas, o encanto das almas gêmeas se acabará, ao passo que se ficarem separadas, ele permanecerá. No entanto, devo lhe contar algo, as almas gêmeas, nem sempre se encontram, porém vivem sempre unidas pelo coração e por elas próprias. Por outro lado quando se encontram, jamais se separam, nem mesmo eu consigo executar esse afastamento."

Entendi naquele momento que a razão não sobrevive sem a emoção. e a emoção por sua vez, precisa da razão para viver.

Nesse instante fiz a minha escolha:

- Prefiro a fila da razão!

Encaminhei-me para o meu lugar, me posicionei e nesse mesmo instante, você, que não tinha até então percebido a minha presença, olhou-me e sorriu!

Hoje, eu sou a razão, você a emoção, eu te dou o chão e você me leva à lua.

Hoje, eu entendo o que o Criador quis me dizer com: "...é como se fosse um encaixe."

Hoje, eu sou a razão correndo atrás da emoção e você a emoção pedindo aos céus que eu possa pertencer a mesma fila que você.

Mas, o que que você não sabe é que fui eu mesma quem escolheu o meu lugar, só para ser a sua alma gêmea.

O que você não sabe é que, mesmo antes de pertencer a qualquer uma das filas, eu já te amei.

Quando voltarmos para o lado de lá, você há de entender tudo isso e se eu puder escolher uma das filas novamente, eu ainda vou querer ficar separada de você. A única diferença é que escolherei a fila da emoção para sonhar como você sonhou e que você fique na da razão para entender como eu sofri"

Rod Stewart & Amy Belle- I Dont Want To Talk About It





"Quando o coração fala ao coração, não há mais nada a dizer!"

Pense nisso,

 Pois meus olhos e meu coração parecem dois sóis agora.
 
 Se os seres humanos podem amar e inspirar-se espiritualmente, o que dirá o Criador, fonte maior de todo amor e inspiração? 
O amor nutre,

 esclarece e conforta.
 É a inspiração de tudo.
 É a luz do coração.
 É o que faz o espírito evoluir e transcender.
 É o que vale a pena!

Meu pensamento vôa pelas estrelas... 

"Há uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos. 


Pensando num lindo sorriso encantador...

                                           

                                 A morte e a morte de Quincas Berro d´Água. 

           Uma obra de Jorge Amado que relata a vida de um homem que cansado de viver de aparência dentro de uma sociedade falsa e hipócrita; decide jogar tudo para o alto e ir para uma vida diferente daquela que possuía.  
        Essa obra de Amado trabalha dois lados da sociedade um que vive de aparência, porém não é aquilo que demonstra ser e uma vida que é conhecida como escoria da sociedade, vista como trapaceiros e vagabundos, no entanto, não é essa visão que Jorge Amado mostrará. 
        Joaquim Cunha, um homem decente com excelente família, bem visto por todos da cidade e bem quisto pelos vizinhos. Funcionário da mesa de Rendas Estaduais, convidado para todos os eventos importantes e grandes celebrações estaduais, excelente aparência para todos, no entanto, esconde um desejo de sair dessa vida de aparência e sociedade hipócrita. Revoltado e cansado com a situação Joaquim Cunha saí de casa chamando a filha e a esposa de Jararacas. Neste momento nasce Quincas Berro D´Água.  
        Ao sair de sua casa, Joaquim Cunha e tido como morto, no entanto, nasce Quincas Berro d´Água. Homem Bueno e filosofo, cheio de amantes, bem visto entre seus amigos vagabundos, bêbados e moradores de rua. Ganhou este nome no momento em que entrou em um bar, tomou um teco de cachaça e soltou um berro que ficou famoso dentro do bar e pelas pessoas que perto dali passavam, surgindo assim; Quincas Berro d´Água. 
         Quando Quincas Berro d´Água falece renasce Joaquim Cunha, um senhor de boa família, respeitado por todos e bem quisto pelos vizinhos e não aquele bêbado, vagabundo, filosofo entre as sua amantes que levava o nome da família para a lama nas capas de jornais. Sua filha Vanda fez questão de um velório digno de um homem respeitado e honrado com paletó, sapatos bem polidos. No entanto, os amigos de Quincas pensam diferente em relação á família. 
           No momento do velório, os amigos ao verem Quincas Berro d´Água todo bem vestido; eles não veem exatamente seu amigo Quincas mais um senhor deitado ali, eles também não acreditam que Quincas tenha morrido por causa do sorriso que eles acreditavam ver. Todos os familiares de Joaquim Cunha estavam cansados, então resolveram ir para casa descansar deixando o cadáver com o tio e os amigos de Quincas. O tio por sua vez cansado e agoniado deixa o cadáver de Joaquim com seus amigos esses por sua vez, tiram as roupas do falecido e carregam o corpo de Quincas para sua última farra. 
            Relembrando todos os lugares que Quincas gostava de ir e as brincadeiras que eles realizavam até chegarem a um barco. Como todos estavam embriagados não se sabe como o fato ocorreu, só sabem dizer que houve uma tempestade e que Quincas, na beira do barco, disse que se enterra aonde ele quiser quando ele quiser, pois não manterão o seu corpo preso em cova rela, logo após a declaração ele pulou no mar. 
           Jorge Amado trabalha nessa obra os dois lados da sociedade; um lado aonde só existe aparência e falsidade que mostra uma sociedade feliz, no entanto só de fachada e mostra uma sociedade que é desprezada pelos demais por ser vista como baderneiro, vagabundos e mulheres da vida. É interessante a maneira que ele faz esse jogo de trocas, mostrar de um ângulo diferente uma sociedade e mostrar o comportamento de um personagem que cansado de uma vida muda radicalmente sem ter medo de olhar para trás.  

                                       


                                           
                              MEMÓRIAS SENTIMENTAIS DE JOÃO MIRAMAR


A obra Memórias Sentimentais de João Miramar, de autoria Oswald de Andrade (1890-1953), pode ser considerada uma representante autêntica da Semana de Arte Moderna de 1922. Isto se comprova por meio de suas características desde a narração até os seus personagens. Com uma narrativa sem uma ordem cronológica definida, na qual os fatos acontecem de acordo com a vontade e provocações causadas pelos sentimentos de João Miramar, a obra dá ênfase a cada acontecimento conforme relevância para seu narrador. Esse “descaso” com o tempo ocorre também com descrições de locais e perfis de seus personagens, ponto no qual se identifica uma oposição à literatura de vanguarda proposta pelos modernistas.  
Não há uma preocupação em analisar o que se passa dentro de cada ser envolvido na história, mas sim o objetivo em comum a todos: seu apego em excesso ao dinheiro. Esse objetivo é que delineia o rumo da narrativa. Oswald de Andrade trata sua obra como uma verdadeira tela de pintura modernista, um mosaico composto pela sua oposição ao estilo literário da época e crítica social. 
A narração aborda diversos aspectos como: os interesses envolvidos nas relações humanas, a guerra mundial, os produtores de café, a sociedade paulista da época até uso de dinheiro público para fins particulares. Mas cabe salientar e dar foco à dinâmica das relações desenvolvidas numa sociedade burguesa, o que as movimenta, quais os interesse em torno de tais laços e com essa dinâmica, Oswald de Andrade expõe o centro de tudo isso: o dinheiro. 
Dinheiro que faz acontecer “uniões” “casamentos” por assim dizer, numa sociedade regida pela burguesia, um homem e uma mulher se juntam com fins lucrativos. No caso, João Miramar se “apaixona” por sua prima visando o bom patrimônio que a mesma possuía, maior até que o seu. Essa é uma atitude muito comum até hoje, afinal nossa sociedade é regida pelo capital. Basta tomarmos exemplos como sites de relacionamentos amorosos, quando se precisa preencher um perfil de usuário é necessário preencher sua renda mensal e isso se torna um dos principais motivos de “afinidade” entre usuários, mulheres e homens não querem parceiros de renda menor.  
Fazer uma escolha em prol do “amor” pode custar muito caro mais tarde, pode custar a saúde financeira individual e quem sabe até a saúde financeira da futura família que se constituiria a partir desses dois indivíduos, gerando uma separação e uma desestruturação dos membros familiares. Essa escolha define o destino do casamento de João Miramar. 
O casamento de João Miramar e Célia conhece seu fim na narrativa no momento em que João Miramar perde seu patrimônio em investimentos mal sucedidos, um dos investimentos acaba gerando uma traição por parte de João Miramar, mas é clara a pouca relevância desse fato na separação comparando à sua falência financeira. Não há o menor interesse em se manter um companheiro ou companheira falido ou que atrapalhe as finanças individuais numa sociedade embasada em princípios burgueses, na qual o capital fica a frente de tudo. 
Porém, fato ainda mais “interessante”, se é que podemos achar algo tão absurdo interessante, é a reaproximação, ou melhor, o despertar do sentimento paternal de João Miramar com sua filha Celiazinha, como ele próprio a nomeia. Detalhe: Celiazinha era a única herdeira da fortuna da mãe após sua morte. Outro detalhe: Célia falece pouco tempo antes de tal despertar de sentimento. Fica claro que o dinheiro não perdoa nem relação de pai e filha, tudo é regido e movido por ele.  
Então nos perguntamos: será mesmo que existe amor entre as pessoas? Nessa sociedade criticada por Oswald de Andrade parece não existir ou no mínimo ser algo raro. Sociedade na qual nos inserimos hoje, com princípios estritamente burgueses ou capitalistas usando um termo mais atual. Mas um termo que não tira esse estigma de colocar o lado econômico em primeiro lugar com intuito de sempre alcançar lucro, não importando quem esteja envolvido. 
O final da narrativa é que intriga com uma súbita interrupção por vontade de João Miramar. Vontade que ele diz provocada pela necessidade de um homem viúvo ser circunspeto. Traduzindo, ser cauteloso. Mas por quê? Para não falar algo que venha a parecer absurdo ou por remorso a vida que levara até o momento. Pois se o narrador considera que colocar o dinheiro frente à sua esposa e filha não ser absurdo, está completamente mergulhado nesses princípios inescrupulosos capitalistas. Talvez isso nos leve a crer que um arrependimento possa ter tomado conta de João Miramar.  
Isso é um retrato fiel do cidadão atual passa sua vida em busca de mais e mais capital, e quando olha para trás se depara com um passado vazio e de ações errôneas provocados por escolhas “equivocadas”. Equivocadas porque é difícil enxergar algo que é encoberto pela sociedade sofremos muito com a influência do meio social. Talvez quem sabe, a melhor opção hoje seja fazer vista grossa e aceitar ou quem sabe lutar em prol de algo melhor e morrer tentando.          
          

                  


                 MUITO INTERESSANTE, 











                           Comunicação não verbal entre meninos e entre meninas 

      Baseando-se nas charges entre comunicação não verbal entre meninos e meninas, analisando a imagem como foco central de intertextualidade. 
De acordo com André Ricardo N. Martins (2006 p. 31A 40), o discurso é ‘’Todo discurso é uma construção social,que ao ser visto e considerado sob o ângulo de seu contexto historicamente e socialmente assim como são as condições. O discurso reflete uma visão de mundo determinado e que está ligada as  pessoas da sociedade em que vivem.” 
Ao usar a linguagem como prática social nas charges, pode-se perceber a rivalidade critica nos olhares das meninas que tentam ganhar para si , a perfeição que julgam que a oposta não tem. Muitas vezes a comunicação não está na palavra e sim na imagem, nas cores, nas texturas, nos gráficos e no olhar critico . Imagem e palavra. O discurso que elas fazem uma da outra também é uma forma de prática social , da mesma forma que a escrita e a verbal . Pode-se usar as charges para a reflexão e questionamento de valores , crenças e práticas social, assim como despertar um olhar crítico na direção em como são as ações da ideologia e para as estratégias de construção do feminino, o que levará a legitimação de padrões ideológicos do senso comum. É perceptível que as identidades  de gêneros constituídas são tradicionais no qual as meninas acumulam críticas por estarem em patamar de identidades em conflito, e os meninos constituem a identidade machista e tradicional onde não se passa de  ‘’blá blá blá’’, olho no olho, sem responsabilidade crítica -analítica. 
De acordo com Fairclouger ( 1989 a 1992 ), Kress (1996), Pedro(1996 a e b) e Wodak (1996) , o discurso é ” Uma das diferenças marcantes entre a análise do discurso critica , reside na maneira como é conceituado o sujeito . Na analise do discurso existe a valorização do sujeito – locutor (meninos) . 
Na análise do discurso critica as pessoas são julgadas por sua socialização em determinados contextos sociais (meninas). 
Esses discursos podem ser definidos socialmente ou temporalmente, como verbais e não verbais , críticas e não críticas, tendo como base um ponto comum que devem contextualizar os elementos relacionados socialmente por regras e crenças, pois uma representa a causa e a outra a consequência , a confinência delas é uma relação contraditória. Neste discurso há preconceitos econômicos  , culturais, sexuais, etários... 
De acordo com Hostede (1991:106) o discurso é “ O contato com uma cultura estranha que  desencadeia  muitas vezes um choque, pois quase em  todas as sociedades os homens dominam a vida política, a vida social e o mundo dos negócios”. 
As figuras das meninas nas charges , traz as inquietações femininas e a busca por sua própria identidade, onde aponta também as funções atribuídas a mulher ao longo do tempo e revela a sua necessidade em buscar autonomia e espaço, deixar a simetria e tradicionalidade, sobrepor ao lado machista, onde é submetida as normas socias e onde sua função é a obediência as convenções e sair em busca de sua independência, identidade. Deixar de ser limitada e não aceitar que a prevalência dos preceitos sociais sobressaiam aos seus desejos. A sociedade impõem à figura feminina,  a obediência, condenam a transgressão e deixam a discriminação e o preconceito torná-la tão crítica. 
Diante de tudo isso esses discursos nos mostram o quanto a mulher sofreu e continuam a sofrer com as pressões socias que ditam regras a serem seguidas, porém na contemporaneidade é relevante a identidade feminina que revela-se inserida na sociedade, começando a se deslocar em virtude da emancipação dos sujeitos sociais. 
 É um passo para uma cidadania digna para a figura feminina que cada vez mais vem conquistando um espaço de destaque na sociedade.