quarta-feira, 13 de julho de 2016

                                                   
                 

                                                   Calígula

Te ofereço um coração lacrado
Que de tanto ser rejeitado
Aprendeu a amar sozinho

Te ofereço uma luz inspiradora
Um corpo, abrigo 
uma alma, uma paz
Nos momentos incertos
De certezas escondidas

Cole a sua boca na minha
Estamos na mesma direção 
Do afago faça seu ninho
Do refúgio, sua paixão

Transfigura a solidão de nós dois
Em sorrisos na hora do coito final
Escandalizando, enaltecendo o amor
Transformando num eclipse total

Que o nosso mel sele o segredo
Que escorra pela boca o desejo
Da hora mais esperada e fecunda

Venha declamar o amor comigo
Pois a felicidade é só momento
Ela evapora com um sopro
Mas o amor eterniza no tempo

Venha devagar meu doce Calígula
encosta sua cabeça no peito meu
Te faço carinho, te falo de amor
Sozinhos somos so você e eu

Não queira mais andar sozinho
Tens a mim e meu infinito
Sou tua Dulcineia , seu destino
Regada de poesia, Villa, carícias e vinho

- Claudynha Nô

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