
Pra que insistir
De que adianta me amar e me deixar
O meu corpo não é hospedaria
É um templo sagrado
Onde só permanece o que é poesia
De que adianta possui-lo
E não ter emoção
Falar palavras bonitas
Sem sentidos, sem ação
De que adianta promessas a fio
carícias, sedução, vinho e canção
Se teu olhar não me pertence
E o meu está em outra direção
De que adianta uma transa apenas
Se estamos em outro mundo
Sonhando com outros braços
Misturando um sentimento profundo
De que adianta me amar
Nesta magnífica noite de lua nova
E perder o encanto de outrora
De conquistador bossa nova
De que adianta, vamos deixar como está
Esta noite foi boa pra vc e pra mim
Mas minha vida a outro pertence
E não faz sentido, enfim...
De que adianta tocar a pele
Se não fundiu coração com coração
Se foram poucos momentos
De ternura, fracasso e ilusão
De que adianta forjar uma situação
Se o tesão acabou
Foram expectativas vãs
Que o vento levou
De que adianta negar
O que esta gravado dentro de mim
eu pertenço a outro
Está escrito na cor carmesim
-Claudynha Nô
Nenhum comentário:
Postar um comentário