
Chuva
Quem nunca foi peralta
Rodopiando na chuva ao anoitecer
Sentindo sua magia e seu aroma
E a paz inundar o seu ser
Eu danço na chuva
Canto e pulo sem parar
Valso por todos os lados
Venha comigo bailar
Sou uma criança encantada
Numa felicidade sem fim
Na doce loucura e fantasia
Da chuva caindo sobre mim
Caminho na chuva e observo tudo a minha volta
As nuvens passeiam de mansinho
O vento volta a sussurrar
Convidando as gaivotas
Te chamo para vir comigo
Embalados ao som silencioso da água
Deixar o desejo falar mais alto
Limpar o corpo e também a alma
Me chama de romântica, louca ou inconsequente
Entretanto nada é mais gostoso
Que sentir a chuva caindo na gente
Renovando a vida e purificando a mente
Cai chuva amiga no meu telhado
Mas sem ventanias soltas
Traga-me os sonhos contigo
E leve consigo todas revoltas
- Claudynha Nô
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